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Disse aqui esta semana que me recuso a ver o Islão como um bando de gente radical. Esses são uma minoria. Ainda assim, a minoria que o Estado Islâmico representa é para lá de perigosa. Não tem rosto, nem dá a cara. Mata sem hesitar e sem qualquer respeito pela vida humana. Parece ate um filme, mas é o mais real possível.
Não encaro um conflito armado de ânimo leve, mas, infelizmente, aqui não vejo outra hipótese. Neutralizar o Estado Islâmico deve ser a prioridade absoluta do mundo ocidental. Não há negociações, conferências ou diálogo. É matar ou morrer. E sim, sei o peso destas palavras. Numa guerra a este nível vão morrer civis, entre os quais, com toda a certeza, crianças. Mas a verdade é que isso já está a acontecer. Porque quando vejo aqueles homens prestes a serem decapitados, não é de guerras ou de políticas que me lembro. É de quem fica! Das mães, dos pais, das esposas, dos filhos que ficam e que, com toda a certeza, morrem por dentro.
Se um dia eu tiver filhos, sei que é impossível trazê-los para um mundo perfeito. Queria pelo menos que fosse um mundo um pouco mais tolerante, onde as pessoas respeitem as outras por quem elas são, se não sem julgamentos, pelo menos sem violência. Mas talvez nem isso seja possível.
Nota: Não gosto fazer posts sem imagens, mas aqui tem não há outra hipótese porque elas são horríveis demais e representam tudo aquilo que o mundo não deve ser.