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Eu e o E. estivemos a ver O Lobo de Wall Street e no fim ele diz-me que eu sou mais bonita do que a Margot Robbie. E diz-me aquilo com uma convicção que eu quase acredito.
E pronto, ficamos os dois a acreditar na mesma mentira.
E sim, tenho esta sorte toda!
Nota: não coloco aqui uma foto da senhora porque não quero embaraçar-me.
Quando decidi começar aqui o estaminé, o E. ajudou-me muito. Não só com a parte informática, mas também com as minhas paranóias do começo/não começo. Até que um dia me disse: "estou fartinho de te aturar, começa lá isso, caramba!". Comecei! E desde esse momento que ele perdeu o seu lugar como fã nº1 para a T. Ela passa a vida no blogue. Se eu não escrevo, anda sempre à minha volta a perguntar se não vou escrever, a sugerir temas, a dizer que tenho que escrever e mais nada. Se me vir no computador e eu disser que estou a trabalhar no blogue, senta-se sossegadinha para não me abalar o momento criativo.
Pois bem, a minha T. faz anos hoje. O médico marcou a cesariana para esta data e acabou por escolher o dia que mudaria a minha vida. Há catorze anos atrás acordei com um batalhão de borboletas na barriga porque sabia que nesse dia ela ia chegar. Com o nome que eu escolhi e que continua a ser o meu preferido. Catorze anos depois, tenho esta jovem cheia de personalidade aqui em casa e, embora os anos que nos separem distanciem as nossas realidades, também permitiram que eu tenha um bocadinho a ver com esse resultado.
Portanto, parabéns para mim porque faz hoje catorze anos que recebi o meu melhor presente. E parabéns para a minha irmã, porque é o seu aniversário e porque se tornou nesta pessoa inteligente, esforçada, sensível, competitiva, meiga, teimosa, educada, desorganizada, vaidosa, inocente e compreensiva - tão incrível e inspiradora.
Não concordo com o exame. Não vejo vantagens, nem acho que ajude. Acho, isso sim, que os professores (todos) tem de ser avaliados de uma forma igual. Este é um assunto sensível e a verdade é que estamos a falar de uma classe profissional difícil.
Tenho todo o respeito pelos professores e pela tarefa que desempenham - parte de mim será sempre (uma espécie de) professora - mas invadirem escolas e vigilantes que nem sequer comparecem? É um mau exemplo para os alunos e indigno de uma classe que se dedica a ensinar. Há, garantidamente, outras maneiras.
A T. está quase a fazer anos (menos de uma semana) e a guerra é sempre a mesma: fazer festa para os amigos ou não? Ela diz que sim, mas:
- Ainda não se decidiu nos convidados;
- Logo, não há convites;
- E também não podemos fazer planos.
E justo eu, que sou tão dada a planos e ideias giras, nunca posso pô-los em prática porque a minha irmã não se decide e a malta cá de casa é pouco dada a "detalhes que deem trabalho". Só para dar um exemplo: quando ela fez a comunhão, eu quis fazer-lhe uma pinhata e ela disse que não. Muito chato isto de ter irmãs que nos querem oferecer caixas cheias de doces.
Vou, portanto, sentar-me à espera que miss T. se decida e rezar para que, nessa altura, eu ainda tenha tempo para desencantar alguma coisa de jeito.
Conversa com o E. via Skype:
Eu (pela terceira vez, relativamente ao mesmo assunto) – Tens a certeza?
E. – Caramba, és uma chata! Tornas a perguntar, desligo isto e bloqueio-te.
Fiquei cheia de medo, não haja dúvida.