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31.08.14

 

Mesmo estando aqui, tive correções para fazer. Depois foi praia, piscina, sol e coisas assim, o que, como devem compreender, é uma vida complicada. Portanto, por hoje, é tudo. Amanhã voltamos aos textos. Se a praia me deixar!

publicado às 19:53

Qual é a primeira coisa que se vê à saída do elevador, qual é?

Estou tramada!

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publicado às 20:43

Quem tem miúdos em casa ou gosta dos filmes da Disney, certamente já viu Ratatui, o filme em que um pequeno rato tem o sonho de se tornar chef de cozinha. O seu ídolo, um chef já falecido, tinha como máxima "qualquer um pode cozinhar". No final, é explicado o sentido desta frase: que um cozinheiro pode surgir de qualquer lugar.

 

Agora vamos falar de Saramago. É muito graças a este autor que a prosa em português ganha relevo e reconhecimento internacional. Saramago honra com muito mais, mas nada menos, que um Nobel, aquele que é o património mais vasto, mais rico, mais dinâmico, mais antigo e, para mim, mais extraordinário de Portugal: a língua portuguesa.

 

Já me passaram alguns alunos do 12º pelas mãos e, na hora de estudar Saramago, a questão que mais lhes dá voltas na cabeça é sempre a mesma: o seu estilo. A mim, francamente, não me faz confusão e não o considero, como tanto ouço dizer, erudito. Acho até muito interessante a adoção de uma escrita tão ligada à oralidade. É diferente, rara, peculiar, estranha, até, mas é também dinâmica, fluída, genuína, a dar maior relevo ao enredo do que à correção linguística e que cai que nem uma luva nas suas histórias interventivas e persuasivas. E que histórias! As ideias base dos seus livros são, em regra, de génio, por vezes, controversas e, sempre, autênticas.

 

E para que o início deste texto não pareça completamente desconexo, Saramago mostra-nos o mesmo que aquele filme da Disney, mas no campo da literatura: que qualquer um pode escrever, no sentido que um escritor pode ser qualquer pessoa. Como um serralheiro mecânico de Azinhaga. Talvez nem todos possam é ser brilhantes.

publicado às 11:51

Rumo ao sul

29.08.14

Vamos de férias cá em casa. Eu, a minha irmã e o meu pai já dissemos que, se o aparthotel não tiver wireless, temos que encontrar um sítio que tenha rapidamente. A minha mãe diz que, nesse caso, fica cá para ter férias de nós e dos nossos gadgets.

 

Agora a sério. Aqui o estaminé fica orientado e Deus-ma-libre de, em dez dias, não vir cá contar como o tempo está agradável, como passo os dias esparramada na praia e na piscina e como a minha maior preocupação é comer ou não uma bola de berlim. 

 

Vamos para a Praia da Rocha, onde passei tantos verões da minha infância e juventude. Já toda a gente foi, já toda a gente conhece, é dos locais mais turísticos do Algarve, há praias melhores e blá-blá-blá. Não quero saber! Já ficámos noutros lugares e conhecemos o Algarve até que bem, mas esta é que é a minha praia.

E sim, a etiqueta continua a ser 'a vida em viagens', que se há país que merece visita é este nosso cantinho à beira mar plantado. Não há turista estrangeiro que não ficasse de queixo caído com um tour por Portugal.

publicado às 17:11

Amor é...

29.08.14

Por motivos profissionais, o E. passa bastante tempo no estrangeiro. Não é assim coisa para poder dizer que temos uma relação à distância. Primeiro, porque ele fica, no máximo, duas semanas fora e, depois, porque agora existem estas maravilhas da tecnologia que nos aproximam. Também, esta foi sempre a nossa vida (lembro que, nos primeiros três meses da nossa relação, estivemos juntos três semanas ao todo). Nunca o senti longe e não é só pelas video chamadas. Parte de uma relação madura tem a ver com isso - confiança na ausência, felicidade pelas conquistas do outro e a consciência de que, para haver um casal, primeiro há duas pessoas que continuam a existir sozinhas.

 

Além disso, já beneficiei com muitos presentes destas viagens. Chocolates belgas, água de colónia de, bom, Colónia, sedas marroquinas, a minha coleção de ímanes sempre a crescer.

 

Isto tudo porque enviei a ao E. este e este posts do blogue da Maria, assim mesmo à laia de "vês?" e, muito prontamente, levo com a seguinte resposta: "e viagens a Barcelona, são o quê?". Já mordi a língua. Mais do que uma viagem, isso foi um presente para me compensar por tanto tempo ausente. Não é um detalhe, mas vá, também conta.

 

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publicado às 11:59

Assim em grande.

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publicado às 20:53

Mas o que se passa contigo? Continuas a ser o mês favorito das pessoas. Não, não perdeste o lugar para setembro ou julho, nem mesmo para dezembro que tem a mania de aparecer enfeitado. Vá lá, anima-te. Não sei o que te aconteceu para andares tão deprimido e mal humurado. Caramba, é que já não há quem te aguente.

publicado às 18:58

Então é assim, eu só fiquei a saber hoje que o Rui Veloso suspendeu a sua carreira. (Para justificar a minha cabal desinformação: estava de férias.) Não quero questionar os motivos - ele lá sabe da sua vida e, para ser sincera, até acho que faz sentido em algumas coisas. 

 

Mas isto mexe comigo. Quando era miúda, o meu pai tinha (ainda tem) um gira discos e um dos seus vinis era Mingos & Os Samurais. A minha irmã cresceu a ouvir o Batatoon e a Floribela. Hoje, parece que os miúdos se encantam com a Xana Toc Toc, mas eu cresci a ouvir Rui Veloso. Anel de Rubi e Não Há Estrelas no Céu, sobretudo esta última, são as músicas da minha infância. 

 

Já vi concertos ao vivo e ainda ouço as suas músicas. Raios, há dias em que só ouço as suas músicas. Os media transrevem "parar para pensar não é o mesmo de desistir, antes pelo contrário! Voltarei aos palcos porque adoro lá estar e porque vivo dos concertos, é a minha vida!" Espero mesmo que volte, porque eu vou sempre querer assistir.

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publicado às 22:54

Os "Óscares da televisão" deram, no que ao drama diz respeito, grande vitória a Breaking Bad. Era expectável. O que não significa aborrecido ou insatisfatório. Venceu como Melhor Série graças a um enredo sempre empolgante, à brilhante direção e a um elenco escolhido a dedo. Prova disso, nas categorias de atores, 'sem espinhas' para Aaron Paul e Anna Gunn, mas concorrência pesada para Bryan Cranston, o que torna a sua vitória mais discutível. Não para mim. Anseio vê-lo mais ligado à sétima arte e acredito ter o talento necessário para se descolar de uma personagem que para sempre marcará a sua carreira. Talvez existam atores que teriam interpretado Walter White tão bem como Cranston, mas melhor é impossível. Destaque ainda para Julianna Margulies que venceu com a sua mulher de armas em The Good Wife.

Nas minisséries ou telefilmes, vitórias para os atores de Sherlock. Pelos vistos, com surpresas, se bem que, na minha opinião, sem concorrência.

Mas o que me faz mais espécie são as categorias de comédia. Sim, gosto de Uma Família Muito Moderna. Tem a Sofia Vergara com o seu sotaque, o Ty Burrell é realmente impecável e o conceito destas novas famílias onde o únco elo com as tradicionais é precisamente o único que importa - o amor. Agora, vá lá, vencer pelo quinto ano consecutivo? Jim Parsons lá ganhou com Sheldon Cooper, mas A Teoria do Big Bang já merecia a vitória como Melhor Série, com o seu humor inteligente e um elenco que funciona na perfeição. Apesar que, tanto Friends, como Seinfield só ganharam uma vez. Vá-se lá entender.

publicado às 12:58

E depois...

27.08.14

 

... há a Heidi Klum, que vai para ali com o seu ar de "acabei de acordar, sou assim linda e maravilhosa todos os dias". 

publicado às 09:46

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Joana

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Neste mar

Sobre tudo e sobre nada. História e política. Brincadeiras e aventuras. Literatura e cinema. Trivialidades e assuntos sérios. Arte e lusofonia. Dia-a-dia e intemporalidade. E, claro, um blogue com sotaque do norte.