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A história é muito simples: Hong Kong quer eleições livres da ingerência de Pequim. Inicialmente, os guarda-chuvas serviam apenas para os manifestantes se protegerem do sol, mas acabaram por servir como forma de defesa contra o gás pimenta. 

 

Há milhares de pessoas nas ruas, o que, em muitos outros países, seria um facto impossível de ignorar. Mas o que vai acontecer em Hong Kong é imprevisível. Uma coisa é certa: este já não é um caso que o Governo Chinês possa abafar. E, embora tenha as minhas dúvidas, se para nós foram os cravos, espero que ali resultem os guarda-chuvas.

publicado às 18:01

Porto.

30.09.14

Gosto mesmo disto! É típico, sem ser tradicional e, nas palavras dos criadores, "pode ainda ser moldado". E o que é o Porto senão isso? Igual a si próprio, mas sempre a reinventar-se, a inconformar-se, a fazer História sem perder o que já foi escrito. Escrevi aqui uma vez que o Porto é mais do que uma cidade. Colocá-la num único slogan ou imagem é difícil, mas parece que foi possível. É o Porto - ponto final.

publicado às 12:26

Humor T. #6

30.09.14

Desde que escrevi este texto que, ao mínimo reparo ou reclamação que faço, levo com um:

 

- Não achas que estás a tratar mal o teu melhor presente?

 

Ou qualquer coisa do género.

publicado às 11:38

Depois de ver Os Maias, fico a pensar como um baixo orçamento não é motivo para deixar as grandes obras primas no papel. Há lugar para o cinema em Portugal. Então, o que eu queria mesmo, era ver o Memorial do Convento adaptado à sétima arte. Isto é sempre uma afirmação difícil, mas acho mesmo que foi o melhor livro que já li. Não vou agora pôr-me aqui a fazer uma análise detalhada. Sei que a adaptação é mais difícil, mas deixo isso para quem percebe do assunto.

 

A quem achar que não vale apena, vou deixar aqui a minha visão sobre um dos segmentos da obra: Baltazar e Blimunda. Ele é maneta, ela é vidente. Ele constrói uma máquina proibida, ela recolhe as vontades que a farão funcionar. Ele perde-se, ela procura-o. Romeu e Julieta. Tristão e Isolda. Elizabeth e Mr. Darcy. Não há história ou amor como o de Baltazar Sete Sóis e Blimunda Sete Luas. Duas faces da mesma moeda. O amor perfeito. Aquele que não cobra, que compreende, que se reconhece, que se basta, que completa, que acredita, que não desiste. O génio de Saramago, revelado também num lado mais doce.

 

Agora digam lá se isto, só por si, já não merecia um filme?

publicado às 10:16

Recencentemente, disse aqui que sou fã da série Friends. A T. também adora e foi com surpresa que ontem a ouvi dizer "aquela que faz de Monica gosta muito de cirurgias plásticas". Como? A Courteney Cox? Aquela que eu sempre achei tão mais bonita que a Jennifer Aniston? Puxei pela cabeça até me lembrar dela nas últimas temporadas e nãome surgiu uma imagem plastificada. Lá lhe perguntei porque dizia aquilo e ela explicou-me que viu o anúncio à série que a Couteney Cox faz atualmente e que se nota muito. Fui investigar.

 

Esta era a Courteney Cox enquanto Monica Geller:

E, bem sei que já lá vão dez anos, agora:

Não percebo!

publicado às 10:09

... o que para mim significa tudo o que está errado com os políticos em Portugal.

publicado às 22:21

Descobri hoje que o Enrique Iglesias e o Mikael Carreira têm uma música. Chama-se Bailando e eu detesto. Os papás, no entanto, devem estar orgulhosos: os rebentos dos cantores românticos ibéricos mais badalados no respetivo país (embora a fama do espanhol transcenda um pouco mais as suas fronteiras), agora juntos.

 

Mas, mais importante que a minha descoberta, é como descobri. Foi assim:

Gosto muito mais desta versão!

publicado às 20:34

Batota

27.09.14

Outros dos desafios com o qual ando às voltas foi-me colocado pela querida Framboesa. O problema é que eu não sei responder a estas perguntas. À 1 já respondi aqui, mas a 4 e a 5 são muito difíceis e ingratas e às 2, 3, 6, 7, 8 e 11 não sei mesmo responder. Vou só dizer assim algumas coisas que talvez até deem algumas respostas, ok?

 

Gosto muito de escrever. Sobre tudo no geral, coisas que de alguma forma me apelam, mas em particular sobre literatura, viagens e aquilo a que costumo chamar a 'Marca Portugal'.

 

Sem o gigantesco empurrão do E., nunca teria sequer começado e, sem a minha irmã de polícia atrás de mim, provavelmente, não teria passado dos primeiros dias. Agora, adoro, claro. É o meu canto, a minha casa e escrever é o que eu mais gosto de fazer de entre todas as coisas.

 

Acho que já vou tendo algumas pequenas parcerias (talvez só agora se esteja a notar), mas eu não olho para elas assim. Para mim são pessoas, locais, marcas que de alguma forma me fascinam e de que eu gosto muito. É por isso que quero falar sobre elas. Algumas não respondem, outras declinam. Tudo bem! Amigos como antes. Depois há as que aceitam e, nesses casos, para além de agradecer, sinto-me lisonjeada.

 

Tenho um sentimento estranho, mas muito lusitano, quanto aos meus textos - saudade. Vejo-os a desaparecer da página inicial do blogue e parecem-me perdidos. Bem sei que é só clicar em 'anterior' que eles voltam a aparecer, mas mesmo assim. Não sei explicar melhor! Gosto dos meus textos e gosto verdadeiramente dos assuntos sobre os quais escrevo e custa-me vê-los ali escondidos no arquivo.

 

Como qualquer pessoa que tem um blogue, quero muitas visualizações. Ou, se calhar, mais que isso. Quero leitores. Fico sempre feliz quando tenho comentários aqui no blogue e tenho aprendido muito, em múltiplos sentidos, com esses bloggers (é por isso que faço questão de responder a todos). Essa é a parte que se vê. Mas fico mesmo feliz quando alguém fala comigo sobre um texto específico ou para me dar uma opinião sobre o blogue. Ou quando vem ter comigo só para me dizerem que me leem. Ainda, quando alguém que me conhece há anos me diz que não fazia ideia que eu sei escrever. E o melhor: quando percebo que os meus leitores (meus? que disparate!) já não são só o meu círculo de amigos ou conhecidos.

 

O meu maior desafio é realmente fazer isto. Todos os dias, mas sem me perder. Sem ficar sem sentido ou a escrever só para marcar o ponto. Uma das coisas que ter um blogue me tem ensinado é que é impossivel que tudo saia exatamente como queremos. Tudo bem! Eu viro e desviro o layout, invento as tags que forem precisas, agendo publicações no Facebook para as horas com mais utilizadores online. Só não me peçam para abdicar, ainda que não gostem, da minha escrita.

 

E acho que é só!

publicado às 12:18

O E. vem cá a a casa e a T.:

 

- Então tu davas um rim por um carro?

- Não é assim só um carro. É um carro mesmo fixe.

- E quê, davas um órgão?

- Também não é um órgão qualquer. Tenho dois!

- Porque precisas deles.

- Há quem só tenha um.

- Mas isso é porque teve de ser. Os rins são importantes! Filtram as impurezas.

(...)

- Pois, mas eu só como purezas.

 

Dois cómicos que eu fui arranjar.

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publicado às 18:24

Aqui, nesta cidade linda onde eu moro, há espaços absolutamente incríveis. E eu quero muito ir falando deles aos bocadinhos. O primeiro que escolhi (e que me deixou escolhê-lo) foi a Ivomaia [designers]. 

 

O espaço tem duas vertentes - a de galeria de design e a de gabinete de design - mas quer estejam à procura de uma peça de decoração, vestuário ou bijuteria absolutamente original, ou precisem de um trabalho de design gráfico, produto ou interiores, este é o sítio certo. Já trabalhei com o Ivo e com a Liliana enquanto designers gráficos, já vi os seus projetos de interiores, já fui lá como cliente da loja ou então só para dizer olá (fora a vez em que fui cheia de lata pedir para fazer a cobertura de um evento) e, posso garantir, a simpatia e o profissionalismo são inexcedíveis.

 

Um espaço acolhedor, cheio de coisas giras, design, produção nacional e muita originalidade, que vale mesmo apena visitar. Sobretudo se for dia 4 de outubro, entre as 15h00 e as 20h00 para a designINSIDE - White Toxic, que apresenta a nova coleção. E eu vou estar lá, para depois contar tudo:

 

 

E digam lá se esta não a parceria mais fofa de sempre?

publicado às 09:23

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Joana

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Neste mar

Sobre tudo e sobre nada. História e política. Brincadeiras e aventuras. Literatura e cinema. Trivialidades e assuntos sérios. Arte e lusofonia. Dia-a-dia e intemporalidade. E, claro, um blogue com sotaque do norte.