Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
E eis que chego ao derradeiro desafio, que me foi colocado pela Framboesa. Este foi o mais difícil! Pensei na qualidade da escrita, nos temas e nas ideias, mas depois decidi ser mais intuitiva e acabei com uma lista algo estranha, onde talvez falte um Hemingway ou um García Márquez, mas que para mim faz sentido. São livros que de alguma forma me marcaram e que recomendo frequentemente. No fim, constatei com alegria que os autores são na maioria portugueses. A ordem é alfabética e o porquê da minha escolha sucintamente descrita. Embora eu pudesse fazer correr rios de tinta sobre esta minha pequena biblioteca, que me traz lembranças e me faz sonhar.
A Filha do Capitão, José Rodrigues dos Santos - história e literatura, dois dos meus amores, perfeitamente combinadas num romance sobre uma época tabu da História de Portugal;
A Lua de Joana, Maria Tereza Maia Gonzalez. Era uma Joana e tinha uma avó Ju, mas o seu mundo era tão distante do meu. Precisei de três leituras para aceitar o final.
Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago. Que posso dizer? É claramente o livro de um génio. A pior cegueira é a que está na alma e no coração.
Memorial do Convento, José Saramago. O 'meu' livro. Não cabe numa descrição sucinta. É a obra prima de um mestre.
Mensagem, Fernando Pessoa. Precisaria de um post inteiro para explicar este, mas vou só dizer que não há poesia sem Pessoa e que a derradeira mensagem é que ainda pode haver muito Portugal.
O Mundo em que Vivi, Ilse Losa. O primeiro que me fez pensar que livros são uma coisa muito a sério.
O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry. O livro das coisas importantes que toda a gente devia ler. Em qualquer idade.
Orgulho e Preconceito, Jane Austen. O grande clássico, tão percurssor no que toca à forma como se constroem as relações humanas e como não pode existir amor na presença dos ditos do título. E, claro, Elizabeth, a personagem perfeita.
Os Maias, Eça de Queirós, Li pela primeira vez quando a escola a isso me obrigou. Gosto de outros livros do autor, mas foi com Os Maias que realmenteme me apaixonei por literatura e que a entendi como uma ferramenta para mudar o mundo.
Se Isto é um Homem, Primo Levi. Foi-me emprestado por um professor como leitura extra para a matéria da II Guerra Mundial e revelou-se excruciante. Na primeira pessoa e numa dor em que se sentem os horrores que o mundo não pode esquecer.